quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A ALIMENTAÇÃO VIVA E SEUS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

 Lendo o livro  Bebe, Para Curar-te!, de Carlos Kozel da década de 40 e 50 , pesquisei para uma prima que tem diabetes, como nossos antepassados agiam diante dessa doença, o que bebiam, comiam, enfim o autor relata que somente a alimentação crua é o verdadeiro meio de cura. O diabético não necessita de uma alimentação crua açucarada, mas sim de uma alimentação constituída de frutas e ervas amargas, muitas ervas silvestres amargas, em formas de saladas e sucos, além do uso da farinha integral de linho. 

Hoje, vou abordar a Alimentação Viva para vocêque trata-se na verdade, de um estilo de vida.


Também conhecida como alimentação crua, raw food e dieta crudívora, este estilo alimentar vem atraindo adeptos do vegetarianismo, veganismo  e também pessoas que optam por um estilo de vida saudável e segmentos filosóficos. Surgiu nos EUA na década de 90 e  no Brasil vem ganhando mais adeptos. É composta por alimentos integrais crus e naturais, germinados, fermentados e desidratados. Valoriza a vitalidade presente nos alimentos. Essa alimentação deve ser livre de cozimento, processados e derivados de animais.
Nutricionista seguidora do crudivorismo, Vivian Oliveira afirma que a alimentação viva busca nos reconectar à natureza, fonte primordial de alimentos. Ao reduzir o consumo de alimentos cozidos, processados, ricos em pesticidas, conservantes, açúcares e gorduras, diminuímos o risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares. "O movimento raw food relembra que somos feitos de nutrientes e que nossa saúde e qualidade de vida depende do que comemos", afirma.

Por que comer alimentos crus?

Quando submetemos um alimento a uma temperatura maior do que 43º C graus, perdemos grande parte dos nutrientes. Segundo o Instituto Max Planck (organização alemã de pesquisas científicas), ao cozinhar a comida você perde 50% das proteínas presentes, 70 a 90% das vitaminas e minerais e até 100% dos fitonutrientes, além de enzimas fundamentais para a boa digestão", explica a nutricionista Vivian Oliveira.

Adotar uma alimentação 100% crudívora é uma prática difícil e muito restritiva, por isso grande parte de seus adeptos come apenas partes dos alimentos in natura. "Consumindo 80% de alimentos crus (amornados ou desidratados a uma temperatura inferior a 43º C graus), estaremos consumindo alimentos com alto teor nutritivo", relata a nutricionista.



O que comer na Alimentação Viva?

Os alimentos consumidos na alimentação viva são ricos em Energia Vital. Isso quer dizer que quanto mais orgânico e fresco, melhor. Alimentos fora da sazonalidade são evitados.
De acordo com a nutricionista, o suco verde é o "carro chefe" dessa alimentação.  "Para quem quer começar, sugiro introduzir este suco em jejum no período da manhã". O suco verde é rico em vitaminas, minerais e fibras. Esta receita que combina frutas e vegetais desintoxica o organismo e ajuda o intestino a funcionar.

"Damos preferência  por frutas, verduras, legumes, cereais integrais, castanhas, algas, sementes germinadas, brotos (girassol, lentilha, alfafa), leguminosas germinadas (feijões), óleo de boa qualidade (coco, linhaça) e alimentos fermentados. Comemos para nos mantermos saudáveis e bem dispostos, e não cheios de desequilíbrios e doenças", enfatiza Vivian.

Os Benefícios da Alimentação Viva

O consumo de alimentos crus traz diversos benefícios à saúde: melhora a disposição, o bem-estar e pode até reverter a diabetes.  As fibras e os probióticos (bactérias benéficas presente no fermentados) presentes em abundância na alimentação garantem a saúde do intestino, que tem a capacidade de melhorar a imunidade e aumentar a produção de serotonina e absorção de vitaminas.

"Além disso, com o consumo intenso de vegetais verdes, coloridos, brotos (ricos em clorofila e fitoquímicos) ocorre uma eliminação diária de toxinas e absorção intensa de nutrientes que fornecem bem-estar, saúde e longevidade. É importante termos a consciência de que nós somos os responsáveis por nossa saúde, mais ninguém", finaliza Vivian.

Principais Benefícios da Alimentação Viva 
  • Maior disposição física;
  • Melhor qualidade do sono;
  • Entusiasmo em viver;
  • Redução de apetite para alimentos de difícil digestão;
  • Maior sensação de bem-estar;
  • Melhora do humor;
  • Depois de um tempo é comum que ocorra uma consequente perda de peso (embora este não seja o foco);
  • Diminuição do risco de problemas de pressão arterial, além do risco de doenças crônicas, como diabetes, entre outras.

O que é permitido comer?

Leites de amêndoas, crackers desidratados de linhaça, macarrão de legumes em fios com molhos de sementes germinadas, chocolates de cacau 100%, tortas, docinhos, salgadinhos desidratados, além de pratos amornados, quase quentinhos, como risotos e ‘massas’ à base de legumes são alguns exemplos de alimentos consumidos dentro da culinária viva...
Dicas de receitas nos links abaixo:

Quer conhecer mais sobre a alimentação Viva? 

Visite a página semav.com.br

Fontes:
vix.com
dicasdemulher.com.br
semav.com.br
Livro Bebe, Para Curar,Te! Carlos Kozel
Imagens: Google

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