2º ANO - 2013


Grupos sanguíneos compatíveis

Obs.: Sangue negativo só recebe negativo.
Sangue Tipo:
Recebe Tipo:
A+
A+ ou A- ou O-
A-
A- ou O-
B+
B+ ou B- ou O-
B-
B- ou O-
AB+
AB+ ou AB- ou O-
AB-
AB- ou O-
O+
O+ ou O-
O-
O-


Condições mínimas para doar sangue

  • Idade entre 18 e 60 anos;
  • Peso acima de 50 kg;
  • Nunca ter contraído doenças contagiosas ou de risco. Exemplos comuns: Malária, Sífilis, Hepatite, doença de Chagas, Diabete, AIDS, doença cardíaca, Convulsões, Hipertensão Arterial grave, Câncer, Colagenosa e Lepra;
  • Não ter tido gripe e febre nos últimos 7 dias;
  • Não ser gestante;
  • Não ter recebido transfusão nos últimos 10 anos;
  • Não ter realizado cirurgia nos últimos meses;

Prazo de doações

  • Homens podem doar sangue a cada 60 dias;
  • Mulheres a cada 90 dias.

Ao doar sangue...

  • De manhã, tomar café normalmente.
  • À tarde, almoçar evitando alimentos gordurosos e comparecer 3 horas após a refeição;


Fontewww.hemopa.pa.gov.br/ e www.mundovestibular.com.br
Acessado em: 28/04/2013
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SISTEMA LINFÁTICO

LINFA





Fonte: www.cienciaonline.com.br

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Sistema Linfático

Compreende uma extensa rede de vasos linfáticos através dos quais circula a linfa, um líquido. Suas principais funções são recolher e retornar grande parte do líquido intersticial do sangue, participar do sistema de defesa d o corpo e absorver lipídeos do trato digestivo. Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos  filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos.

Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: o duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração.

Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos.

Órgãos do sistema linfático - Amígdalas (tonsilas), adenoides, baço, linfonodos , timo  e apêndice vermiforme.
Amígdalas -  (tonsilas)  - produzem linfócitos.
Timo- suas principais células são os linfócitos T e macrófagos.
Linfonodos ou nódulos linfáticos- órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter,  como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos..

Baço-  órgão que possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Rico em linfócitos T e B.
Adenoides- produção de linfócitos e anticorpos.
Apêndice vermiforme- produz anticorpos.

Fonte: www.infoescola.com.br

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O Sistema Imunológico ou Imunitário

O sistema imunológico realiza a defesa do organismo, conferindo, muitas vezes, imunidade contra várias doenças. A imunidade é a capacidade de o corpo reagir contra elementos estranhos que o invadem. Esses elementos são denominados antígenos e correspondem, geralmente, a vírus, bactérias ou proteínas bacterianas e virais, toxinas ou células de tecidos estranhos.
Toda vez que o organismo humano é invadido por um determinado antígeno, ativa-se o sistema de defesa, denominado sistema imunológico.  O sistema imunológico reage a esse antígeno por meio de células, que, diretamente tentam destruí-lo ou por meio da fabricação de proteínas de defesa denominadas anticorpos.

Células do Sistema Imunitário

1.  Macrófagos células que protegem dos organismos invasores através da digestão (fagocitose).
2. Linfócitos células que permitem o corpo lembrar e reconhecer os invasores anteriores e ajudam a destruir Os dois tipos de linfócitos são os linfócitos B e linfócitos T
    Os linfócitos B e linfócitos T têm funções distintas: os linfócitos B são como corpo militar do sistema de  inteligência, 
  buscando as suas metas e defesas para bloquear o envio para eles.
As células T são como os soldados, destroem os invasores que o sistema de inteligência identificou.


Como funciona o Sistema imunológico do nosso corpo

Quando os antígenos (substâncias estranhas que invadem o corpo) são detectados, vários tipos de células trabalham em conjunto para reconhecê-los e responder. Estas células acionam os linfócitos B a produzir anticorpos, proteínas especializadas que travam os antígenos.
Uma vez produzidos, estes anticorpos continuam a existir no corpo de uma pessoa, de modo que se o mesmo é apresentado para o sistema imunológico mais uma vez, os anticorpos já estão lá para fazer o seu trabalho. Assim, se alguém fica doente com uma determinada doença, a pessoa geralmente não fica doente de novo (células de memória).
Embora os anticorpos possam reconhecer um antígeno e bloqueá-lo, eles não são capazes de destruí-lo sem ajuda. Essa é a função das células T, que são parte do sistema que destrói os antígenos que foram marcados por anticorpos ou células que foram infectadas ou de alguma forma alteradas. (Algumas células T são realmente chamadas células “assassinas”).
Órgãos do Sistema Imunitário – medula óssea, timo, os linfonodos, as adenoides  as tonsilas, o apêndice vermiforme e o baço.

Fonte: www.infoescola.com.br
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Doenças do Sistema Linfático

Linfedema ou Insuficiência Linfática- concentração anormal de linfa em qualquer região do corpo, impossibilitando a drenagem do líquido intersticial por meio de vasos linfáticos.
Sintomas: inchaço nos braços, pernas e em outras partes do corpo, celulite profunda na pele.
Linfoma- grupo de cânceres que se originam no sistema linfático.
Sintomas: fadiga crônica, imunidade baixa, perda de peso,suores noturnos.
Filariose ou Elefantíase- infecção parasitária causando insuficiência linfática.

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HISTOLOGIA
A histologia (do grego histos= tecido ou teia) é o estudo da formação, estrutura e função dos tecidos biológicos. 
Mas o que é tecido?
O corpo de um organismo multicelular é constituído por diferentes tipos de células, especializadas em realizar diversas funções. As células com determinado tipo de especialização organizam-se em grupos, constituindo os tecidos. Alguns tecidos são formados por células que possuem a mesma estrutura; outros são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas que juntas colaboram na realização de uma função geral maior.

Como são formados os tecidos?
Todos os tecidos presentes nos vertebrados adultos são formados a partir de três tipos de folhetos germinativos: endoderma, ectoderma e mesoderma. Cada um desses, durante o desenvolvimento embrionário, é responsável por uma genealogia de células especializadas quanto à forma e função.
Os destinos finais (organogênese) desses folhetos germinativos, na formação dos tecidos e órgão humanos, são:
    Ectoderma                                                                   
  • Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas);
  • Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal);
  • Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.
Mesoderma
  • Forma a camada interna da pele (derme);
  • Músculos lisos e esqueléticos;
  • Sistema circulatório (coração, vasos sangüíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo);
  • Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
  • Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).
Endoderma
  • Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal;
  • Sistema respiratório (pulmão);
  • Fígado e pâncreas.
  • Quando os epitélios são formados por uma só camada de células, são chamados de epitélios simples ou uniestratificados (do latim uni, um, e stratum, camada).
  • Já os epitélios formados por mais de uma camada de células são chamados estratificados.
  • Existem ainda epitélios que, apesar de formados por uma única camada celular, têm células de diferentes alturas, o que dá a impressão de serem estratificados. Por isso, eles costumam ser denominados pseudo-estratificados.
Quanto à forma das células, os epitélios podem ser classificados em:
  • Pavimentosos, quando as células são achatadas como ladrilhos;
  • Cúbicos, quando as células tem forma de cubo, ou
  • Prismáticos, quando as células são alongadas , em forma de coluna.
 Fonte: www.sobiologia.com.br


Fonte: slideshare
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Resumo de Histologia Animal

Tecido Epitelial


Revestimento:

Simples: Endotélio, Epitélio intestinal; Epitélio dos túbulos renais.

Estratificado: Epiderme.

Pseudoestratificado: Epitélio traqueal.

Glandular:

Exócrinas: Sudoríparas; Salivares; Sebáceas; Gástricas; Entéricas.

Endócrinas: Hipófise; TireoideParatireoide; Supra renais ou Adrenais.

Anfícrinas ou Mistas: Pâncreas.


Tecido Conjuntivo


Propriamente ditos

Frouxo: Derme e Epiderme.

Denso:
- fibras colágenas ordenadas que formam feixes compactos e paralelos (tendões e derme);

Adiposo: Hipoderme.

Hematocitopoiético:

- Mielóide: encontra-se na medula óssea vermelha. Produz hemácias, certos leucócitos e plaquetas.

- Linfóide: Encontram-se em órgãos linfáticos, no baço, nas vias respiratórias e no aparelho digestivo. Produz monócitos e linfócitos.


De Sustentação:

Ósseo: formado por osteócitos, localizados nos osteoblastos, existentes no interior de uma matriz intercelular extremamente rígida.

Cartilaginoso: formado por condrócitos que secretam uma rede compacta de fibras colágena em uma matriz gelatinosa, consistente e sem vascularização. Podem ser elásticas, semi-elásticas e hialinas.


Tecido Muscular


Liso 

Com fibras uninucleadas, sem estrias transversais e com contração lente e involuntária. Ex.: revestimento de órgãos ocos (tubos digestórios, brônquios, bronquíolos, vasos sanguíneos, útero, etc.).

Estriado Esquelético

Com fibras plurinucleadas, estrias transversais e contração rápida e voluntária. Ex.: (bíceps, tríceps, etc.).

 Estriado cardíaco

Com longas fibras estriadas,com um ou dois núcleos e  contração rápida e involuntária. Ex.: coração

Nervoso

Responsável pela percepção de estímulos externos (ambientais) e internos (órgãos), além do controle das atividades do organismo através de respostas rápidas, desencadeadas por células especializadas na condução de uma mensagem específica (impulso nervoso), ao longo de suas membranas plasmáticas e por mediadores químicos (neurotransmissores), que permitem a continuidade dessa mensagem de uma célula para outra. Suas células principais são:

- Neurônios: responsáveis pela continuidade do impulso nervoso;


- Célula da Glia ou Neuróglia: responsáveis pela nutrição, sustentação e proteção dos neurônios.
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IMAGENS DE TECIDO ÓSSEO


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                                           IMAGENS DE TECIDO SANGUÍNEO

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                                         IMAGENS DE TECIDO MUSCULAR






CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA

a)      Genética- Ciência que estuda a transmissão de características entre os descendentes.

b)      Caráter – É certo aspecto morfológico ou fisiológico do ser vivo geralmente determinado por um gene. Ex: cor da flor, altura da planta, cor dos cabelos.

c)      Caráter Hereditário ou Mutação – É aquele que afeta os genes, sendo transmissível de geração a geração.

d)      Gene- É a unidade de transmissão hereditária formada por um fragmento de DNA e responsável pela produção de uma proteína.

e)      Gene dominante- É aquele que é capaz de se manifestar mesmo estando presente em dose simples. Ex; AA, Aa,BB,Bb

f)        Gene recessivo - Gene que só se manifesta quando em dose dupla (aa) e é representado por letra minúscula.

g)      Lócus- É o lugar do cromossomo onde se localiza o gene para cada caráter. As falhas nessa disposição, alterando os seus lugares, acarretarão anomalias hereditárias ou mutações.

h)      Cromossomos Homólogos- São pares cromossômicos (origem paterna e materna) 2n.

i)        Genes alelos- É o gene que ocupa o mesmo lócus (local) em cromossomos homólogos e que determina o mesmo caráter.

j)        Genótipo- É o patrimônio genético do indivíduo. Costuma-se representar o genótipo com letras, indicando os genes presentes nas células somáticas. Ex: AA,Aa ,aa

k)      Fenótipo-Característica aparente de um individuo, podendo ou não ser facilmente visível em um indivíduo. Ex: cor dos olhos, grupo sanguíneo.

l)        Homozigoto (Puro)– Indivíduo que possui os dois genes iguais. É representado por duas letras iguais. (AA) (aa).

m)    Heterozigoto (Híbrido) – Indivíduo que possui um par formado por um gene dominante e outro recessivo. Ex: Aa (híbrido)

n)      Heredograma – São representações por meio de símbolos das relações de parentesco e são representadas por meio de árvores genealógicas ou pedigrees.

o)      Hibridização – Descendentes do cruzamento entre duas variedades puras. São férteis. Ex: VV x vv

p)      Monohibridismo – Transmissão hereditária de apenas um caráter.

q)      Diibridismo – Transmissão hereditária de dois caracteres.


Mendel, o iniciador da genética

Gregor Mendel nasceu em 1822, em Heinzendorf, na Áustria. Era filho de pequenos fazendeiros e, apesar de bom aluno, teve de superar dificuldades financeiras para conseguir estudar. Em 1843, ingressou como noviço no mosteiro de agostiniano da cidade de Brünn, hoje Brno, na atual República Tcheca.
O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, 
     proposta tempos antes.

O sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo: a ervilha Psim sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.

Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações; e, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.

Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde (geração parental, ou P), observou que os descendentes, que chamou de geração F1, eram somente de sementes amarelas. Autofecundando esses exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde (3:1).

Com esses dados, Mendel considerou as sementes verdes como recessivas e as amarelas, dominantes. Fazendo o mesmo tipo de análise para as outras características dessa planta, concluiu que, em todos os casos, havia a mesma proporção de 3:1.

Com esse experimento, deduziu que:

• As características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;
• Tais fatores se separam na formação dos gametas;
• Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção.

Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma:

"Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente."
       “ Na formação dos gametas, os pares de fatores se segregam.” 



Células Tronco


Engenharia Genética





                                            TEORIAS EVOLUCIONISTAS

Teoria de Lamarck ou Lamarckismo
·         Primeira Lei de Lamarck (Lei do uso e do desuso) – O uso de determinadas partes do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
                  O uso desenvolve. Exemplo: pescoço de girafas
·         Segunda Lei de Lamarck – Alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso ou desuso, são transmitidas aos descendentes.

Teoria da Seleção Natural – (Darwin)Os indivíduos de determinada população que apresentam variações vantajosas (positivas), para a sobrevivência em um ambiente particular são selecionados positivamente, deixando maior número de descendentes que os indivíduos que não as apresentam.
Defende as ideias de ancestralidade comum e de seleção natural.
PRINCÍPIOS
- VARIABILIDADE- Os seres da mesma espécie são diferentes entre si.
- PROCESSO DE COMPETIÇÃO - A luta pela sobrevivência estabelece uma relação de competição.
- SELEÇÃO NATURAL- Os mais aptos serão selecionados favoravelmente (as características adaptativas são herdadas pela prole).

Teoria Neodarwinismo ou Teoria moderna da Evolução
Cada população apresenta determinado conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos, pode ser alterado. Assim, quanto maior o seu conjunto gênico, maior é a variabilidade genética. Esta teoria procura identificar as causas da variabilidade baseada nos conhecimentos da genética.
A evolução pode ser vista como o resultado de duas forças opostas: variabilidade e seleção natural.
Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética - mutação e recombinação gênica;
a)      Mutações- Podem ser gênicas ou cromossômicas
b)      Recombinação Gênica- Através da reprodução sexuada (meiose/crossing-over)
Fatores que atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida – migração, deriva genética e seleção natural.
a)      Migração- Emigração e imigração;
b)      Oscilação ou Deriva genética- Alterações acidentais nos genes de pequenas populações;
c)      Seleção Natural- É o principal fator que atua sobre a variabilidade.

Teoria da Especiação- Toda espécie surge a partir de uma espécie ancestral. Esse processo leva milhares de anos e pode ser deduzida a partir da análise comparativa de espécie atual e fóssil, e do comportamento dos genes nas populações.
São necessários dois fatores para formação de novas espécies:
a) Isolamento geográfico- Barreiras naturais: oceanos, vales, montanhas, etc.
b)Isolamento reprodutivo- Formam-se duas novas espécies e as diferenças genéticas e morfofisiológicas são tão profundas, que impedem a reprodução entre os dois grupos.
OBS: Caso acontecer reprodução, o descendente será estéril. Ex: o cruzamento da égua e jumento resulta a mula ou o burro.




EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO OU PROVAS COMPARADAS

Fossilização- O processo de fossilização auxilia no estudo da evolução, pois documenta com datas geológicas impressas por meio de ossos, dentes, carapaças e pegadas.
Anatomia comparada- Busca por meio de comparação entre órgãos homólogos e órgãos vestigiais a correlação evolutiva entre os organismos.
Embriologia comparada- Os estágios jovens do desenvolvimento embrionário de um animal são como os estágios jovens do desenvolvimento se seus ancestrais.
Órgãos homólogos e análogos - São os princípios da Homologia e Analogia ( Richard Owen)
·         Homologia- Órgãos de espécies diferentes, que apresentam uma mesma origem embrionária e podem apresentar funções semelhantes ou não. Exemplos: Braço do homem e pata dianteira do cavalo; asa de morcego e nadadeira de baleia.
Irradiação adaptativa- Organismos de espécies diferentes que apresentam um ancestral comum e que, durante o processo evolutivo, com todas as suas variáveis, sofreram alterações que os afastaram do organismo original, tornando-os muito diferentes.




·         Analogia- Órgãos que realizam a mesma função e apresentam nomes iguais, mas têm origem embrionária diferente. Exemplo: asa de inseto e asa de ave.
Convergência adaptativa- Organismos de espécies diferentes vivem num mesmo meio e sofrem ação da seleção natural durante o processo de especiação. Eles se adaptam ao ambiente e por isso revelam várias características morfológicas semelhantes, tais como: corpo fusiforme e aparecimento de nadadeiras no tubarão (peixe), ictiossauro (réptil extinto) e golfinho (mamífero).





TEORIAS EVOLUCIONISTAS



ECOLOGIA


ECOLOGIA
Conceito: “Estudo da casa dos seres vivos.”
“Estudo das relações entre os seres vivos e o meio em que vivem.”

Níveis de Organização Ecológica
1- População- Conjunto de organismos da mesma espécie, que vivem numa determinada área.
2- Comunidade- Conjunto de espécies diferentes que habitam uma determinada área.
3- Ecossistema- Conjunto formado pela comunidade e pelo meio ambiente.
Componentes de um ecossistema
a)      Fatores Bióticos- produtores, consumidores e decompositores.
b)      Fatores Abióticos – luz, água, gases, temperatura pressão...
4- Biosfera- Conjunto formado por todos os ecossistemas da terra.
Divide-se em três biociclos:
a)      Biociclo Terrestre ou Epinociclo- Conjunto dos ecossistemas terrestres ( 28% da biosfera)
b)      Biociclo Dulcícola ou Limnociclo- Conjunto dos ecossistemas de água doce (2,6%).
c)      Biociclo Marinho ou Talassociclo- Conjunto dos ecossistemas marinhos (70% da biosfera). É formado pelos seres planctônicos (flutuam na correnteza), bentônicos ( vivem fixos no substrato) e  nectônicos( nadadores).
Conceitos importantes!
Hábitat- Lugar ocupado por uma espécie na natureza (endereço).
Nicho Ecológico- Conjunto de atividades da espécie no ecossistema (alimentação, abrigo, locomoção, reprodução). Tudo o que ele faz, come...
Biomas- Conjunto do clima, fauna e flora  de uma região.

Ex: Campos, taiga, tundra, desertos...


Biomas Brasileiros



Biomas Brasileiros

 Biomas Litorâneos – com um litoral muito extenso, o Brasil possui diversos tipos de biomas nestas áreas. Na região Norte destaca-se as matas de várzea e os mangues no litoral Amazônico. No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues. No Sudeste destacam-se a vegetação de mata Atlântica e também os mangues, embora em pouca quantidade. Já no sul do país, temos os manguezais e costões rochosos.


 Caatinga – presente na região do sertão nordestino (clima semi-árido) caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos.





 Campos – presente em algumas áreas da região Norte (Amazonas, Pará e Roraima) e também no Rio Grande do Sul. A vegetação dos campos caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos, gramíneas e herbáceas.





 Cerrado – este bioma é encontrado nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracterizam-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em profundidades maiores.





 Floresta Amazônica – é considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.




- Floresta de Araucárias – apresenta temperaturas moderadas com baixas significativas no inverno. As árvores predominantes são as araucárias. Está presente na região Sul e sul da região Sudeste.


 Mata Atlântica – neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto.



 Mata de Cocais – presente, principalmente, na região norte dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Por se tratar de um bioma de transição, apresenta características da Floresta Amazônica, Cerrado e da Caatinga. Presença de palmeiras com folhas grandes e finas. As árvores mais comuns são: carnaúba, babaçu...



 Pantanal – este bioma está presente nos estados de Mato-Grosso e Mato-Grosso do Sul. Algumas regiões do pantanal sofrem alagamentos durante os períodos de chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.


- Manguezais – Localiza-se em vários pontos da costa brasileira, sendo mais comum no lugar onde o mar se encontra com a água doce dos rios. É caracterizado pela estabilidade climática, salinidade intermediária, influência direta das marés e sua grande importância como berçário para os oceanos. A flora é caracterizada por mangues com raízes escoras e pneumatóforos.

Fonte: suapesquisa
Sucessão Ecológica



Relações Ecológicas



Ciclos da Matéria




REVISÃO PARA O EXAME

SISTEMA CARDIOVASCULAR






SISTEMA DIGESTÓRIO










Abraços e bons estudos!!!

2 comentários:

  1. Muito legal e bem completo o blog !! Parabéns Professora Clair !!! :) :)

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    1. Muito obrigada pelo carinho! Continue visitando o blog.
      Aceito sugestões de postagens!
      Abraços
      Profª Clair

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