Hoje, compartilho com você o livro Nação Empreendedora - O Milagre econômico de Israel e o que ele nos ensina dos autores Dan Senor e Saul Singer. Li essa obra literária fantástica alguns anos atrás e também compartilhei com meus alunos. Uma boa dica de leitura envolvente e dê muitos aprendizados, em diversas áreas como: saúde, educação, tecnologia, segurança, agricultura, medicina... Após essa leitura, você vai conseguir entender porque Israel está em primeiro lugar no mundo, na vacinação contra o novo coronavírus.
Israel tem a campanha de vacinação mais avançada do mundo: 38% da população já recebeu ao menos uma dose e 22% já foram completamente imunizados contra o novo coronavírus.
3 lições sobre vacinação que Israel pode deixar ao mundo
Em um contexto de corrida pelas vacinas ao redor do mundo, o planejamento antecipado de Israel se mostrou efetivo. Em junho de 2020, o país assinou seu primeiro acordo de compra de suprimentos, para a vacina do laboratório americano Moderna. Os testes com o imunizante ainda estavam no início. Mais tarde, em novembro, o país anunciou outro acordo, desta vez com a Pfizer, e conversas com a farmacêutica AstraZeneca.
As primeiras doses do imunizante da Pfizer chegaram a Israel em 9 de dezembro de 2020, e as vacinações começaram no dia 19 do mesmo mês. Foram negociados grandes lotes, na comparação com a população do país. O acordo envolveu 8 milhões de doses da vacina, suficientes para imunizar 4 milhões de israelenses, ou quase metade da população, de acordo com o site local The Times of Israel.
O governo de Israel também concordou em pagar mais caro para receber uma leva antecipada de vacinas. O primeiro-ministro argumentou que o custo extra para adquirir as doses seria compensado pelo benefício econômico de suspender as restrições relacionadas à Covid-19 mais cedo. O país já passou por três lockdowns nacionais.
“Estamos em uma corrida armamentista. É uma corrida entre mutação e vacinação, especialmente com a mutação britânica. Existem mais mutações, e haverá mais mutações no futuro. Isso significa que temos que correr o mais rápido possível para vacinar primeiro os grupos de risco na população e depois todos os demais, a fim de dar imunidade”, disse Netanyahu durante uma aparição na conferência da Agenda de Davos do Fórum Econômico Mundial, no fim de janeiro.
2. Tecnologia de ponta faz a diferença
A tecnologia disponível no sistema de saúde de Israel também ajuda na campanha de vacinação. Por lá, o governo oferece uma cobertura universal de seguro saúde por meio de quatro organizações de manutenção de saúde (HMO, na sigla em inglês), similares aos SUS. As organizações, que são públicas e administradas pelo governo, devem aceitar qualquer cidadão.
Ran Balicer, diretor de inovação da HMO Clalit, explicou à Reuters que Israel integrou infraestruturas de dados digitais com “cobertura total de toda a população, do berço ao túmulo”. “Portanto, é fácil identificar a população-alvo certa e organizar a vacinação com o auxílio de dados, porque isso é algo que é feito em nossa rotina diária de cuidado [com a saúde]”, disse.
3. Vacinação em massa tem efeito
Na prática, quase 70% de pessoas com mais de 60 anos já receberam as duas doses, conforme dados do governo israelense. O país está vacinando cerca de 200 mil pessoas por dia e, na semana passada, já disponibilizou as vacinas para qualquer pessoa com mais de 35 anos. Desse grupo, cerca de 40% já recebeu pelo menos uma dose. Toda a população que tem acima de 16 anos anos já está no cronograma para tomar a vacina.
O sistema de saúde vem sendo rígido e busca conscientizar a população em relação à aplicação das duas doses e ao intervalo entre elas. “Todo mundo tem acesso ao sistema de saúde eletrônico, então o governo consegue contatar todo mundo facilmente pelo celular. Ninguém esquece da segunda dose. Depois da primeira, você já recebe o alerta para a segunda, com o dia. Recebe também mais mensagens de lembrete até a data. Estão sendo bastante rigorosos com o intervalo de 21 dias entre as doses, para seguir os protocolos das vacinas da Pfizer e da Moderna”, diz Adriana, que trabalha no Ichilov, um hospital em Tel Aviv, já recebeu as duas doses da vacina da Pfizer e compartilhou o processo até ser imunizada.
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