segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

3,5 MILHÕES DE DOSES DA VACINA CONTRA COVID-19 FORAM APLICADAS NO PAÍS

Até às 10h desta segunda-feira (8), pelo menos 3.599.405 doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas no Brasil. As informações são da CNN com base nas secretarias estaduais que divulgaram o balanço preliminar da vacinação.


Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo 

Nem todos os estados e municípios divulgaram as informações sobre a campanha de imunização em sua totalidade. Por isso, o levantamento é preliminar e o número real pode ser maior.

São Paulo, estado mais populoso do país, lidera a vacinação, com 820.806 doses aplicadas.Na sequência, Minas Gerais (304.314 doses), Bahia (286.006) e Rio de Janeiro (268.214) e Rio Grande do Sul (230.858) são os outros estados que mais doses aplicaram.  

O primeiro lote do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção das vacinas de Oxford/AstraZeneca na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegou no último sábado (6) no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Depois de atrasos, adiamentos e muita expectativa, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina Oxford/AstraZeneca chegou ao Brasil no último sábado (6). Com o insumo, também chegou ao país a esperança de aumento de doses disponíveis à população brasileira.

O que é o IFA? 

O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) é fundamental na formulação de um fármaco porque está nele a substância capaz de produzir o efeito desejado. Nas vacinas, é o IFA que tem a informação que faz com que o organismo comece a preparar suas defesas contra um micro-organismo invasor.

No caso de imunizantes como a CoronaVac, chamados vacinas de vírus inativado, o IFA é o ingrediente que contém o corpo do micro-organismo "morto", incapaz de se replicar e provocar uma infecção. Ao receber a vacina, o corpo da pessoa vacinada passa a conhecer a estrutura do coronavírus e produz defesas específicas contra suas formas de ataque.

De acordo com a Fiocruz, com o início do processo de produção, marcado para a próxima sexta-feira (12), a instituição deve entregar 2,8 milhões de doses ao Ministério da Saúde até o dia 19 de março e outros 14 milhões até o fim do mesmo mês.

A primeira etapa da produção em solo brasileiro já tem data marcada. Será na quarta-feira (10), quando o IFA começa a ser descongelado (está a -55 graus Celsius). Dois dias depois, na sexta (12), terá início a formulação de pré-validação, necessário para garantir que o processo de produção da vacina está adequado. Nessa etapa, o fármaco é diluído em outros componentes da vacina, que, entre outras funções, garantem que a armazenagem possa ser feita em refrigeradores comuns, com 2 a 8 graus Celsius.

A última fase é a rotulagem e a embalagem em que os frascos de vidro recebem os rótulos com a identificação da vacina, número de lote, data de fabricação e validade, além de outras informações importantes. Nesse momento, algumas amostras são separadas e seguem para um rígido controle de qualidade, exigido pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI).

No fim de março, a escala de produção da vacina em Bio-Manguinhos deve aumentar de 700 mil doses por dia para 1,3 milhão de doses por dia, o que permitirá entregas maiores até julho.

Os termos do acordo entre a Fiocruz, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford preveem que, inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado.

Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz prevê produzir mais 110 milhões de doses até o fim deste ano, chegando a um total de mais de 210,4 milhões de doses, o que faz da vacina Oxford/AstraZeneca a que tem mais doses programadas para serem aplicadas na população brasileira até o momento.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

           cnnbrasil.com.br

Imagem: Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo 

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