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Decompondo a madeira
Cientistas alemães conseguiram quebrar a madeira em seus componentes básicos, produzindo os carboidratos necessários para a geração de biomateriais.Isto permite usar de 80 a 90% da massa inicial da madeira para a produção de compostos substitutos dos derivados do petróleo, como plásticos e combustíveis.Há hoje uma corrida mundial em busca do chamado "etanol 2.0", ou etanol de segunda geração, produzido a partir da celulose.Ao usar madeira como matéria-prima, os biocombustíveis deixariam então de competir com a produção de alimentos.Mesmo o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar usa apenas o caldo da cana. O restante da biomassa - o bagaço e a palha da cana - são queimados.
Lignina e celulose
"Nós quebramos a madeira em seus componentes primários, lignina e celulose, cozendo-a em água e álcool em alta temperatura e elevada pressão - uma espécie de panela de pressão," contou o Dr. Moritz Leschinsky, do Centro de Processos Químicos e Biotecnológicos, na Alemanha.
A lignina fica dissolvida no caldo, sendo extraída em um passo posterior, enquanto a celulose permanece sólida.A celulose entra como matéria-prima em uma rota biossintética.Ela é quebrada em açúcares, por sua vez usados para produzir os monômeros que poderão ser usados para fabricar plásticos e outros compostos.A lignina é usada como um agente ligante pela indústria madeireira, ou também pode ser usada como um biomaterial.Uma das grandes vantagens do novo processo é que a lignina produzida é totalmente livre de enxofre, permitindo seu processamento em rotas que envolvam catalisadores.
Planta-piloto
Os pesquisadores agora pretendem passar do laboratório para uma planta-piloto, onde o tratamento de quantidades maiores de material poderá ajudar a eliminar os eventuais problemas que surjam em larga escala, abrindo caminho para a exploração industrial da técnica.
"O principal desafio que temos pela frente é tornar o processo barato e economizar recursos. Por exemplo, nós precisamos fechar o ciclo para o etanol e a água e recuperar essas substâncias," disse o Dr. Leschinsky.A expectativa é que o processo esteja pronto para uso em escala industrial dentro de cinco anos.
Fonte: www.inovação tecnológica.com.br
Acessado em: 23/11/2012
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