domingo, 24 de janeiro de 2021

CONHEÇA AS VACINAS DA COVID-19

 

mural do artista Eduardo Kobra



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre as quase 200 propostas de vacinas em testes, 44 chegaram à fase de experimentação em humanos, chamada de estudos clínicos. Dessas, um grupo de 10 projetos atingiu a fase três de estudos, em que dezenas de milhares de voluntários são recrutados para comprovar se a vacina é mesmo capaz de proteger sem causar danos à saúde.


O Brasil tem sediado alguns desses testes com milhares de participantes. Receberam autorização para experimentos de larga escala no país as vacinas desenvolvidas pelos laboratórios AstraZeneca/Oxford, Sinovac, Janssen e Pfizer/Biontech/Fosun Pharma.

Com técnicas já utilizadas pela ciência ou novas formas de induzir a resposta imunológica, as vacinas que chegaram ao último estágio de testes têm um mesmo objetivo: levar ao organismo informações importantes que desencadeiem a produção de defesas ao novo coronavírus de forma antecipada.

Vírus inativado, atenuado, mRNA: entenda tipos de vacinas contra covid-19



Natalia Pasternak, microbiologista e presidente do IQC (Instituto Questão de Ciência), disse que as vacinas são divididas, em termos de tecnologia, em gerações. As mais antigas, que o ser humano sabe fazer há 70 ou 80 anos, são de vírus inativado e atenuado...


Antes de ser inativado, o vírus é cultivado para se multiplicar. Depois que os cientistas já tiverem uma grande quantidade, como o próprio nome diz, eles são inativados com calor ou um produto químico. "Para fins poéticos, eu vou matar o vírus. Ele vai estar lá, mas não vai ser capaz de causar a doença, porque está morto. Isso é suficiente para o sistema imune reconhecer e montar uma resposta", explica Pasternak....

O atenuado é quando o vírus vai sendo enfraquecido aos poucos e não é mais capaz de causar doença. Entretanto, ele continua sendo reconhecido pelo sistema imune. "Vacina é uma maneira de enganar o sistema imune, ele tem que pensar que o vírus está lá".

Já a mRNA é uma nova tecnologia sintética, que não precisa do vírus. Ela ativa um neutralizante que precisa gerar uma reação no corpo. "De alguma maneira isso daí ativa as células do sistema imune. Então, a gente está vendo que o tipo de resposta que ele gera é um sonho de consumo de quem faz imunologia, de quem faz vacina", avalia Cristina Bonorino, imunologista, professora da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) e integrante do comitê científico da SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia).


Vacinas da COVID-19: quais são e como funcionam

Atualmente, três tipos de tecnologia são utilizadas nas pesquisas para a vacina da COVID-19:

  • Vacinas de vírus enfraquecidos
  • Vacinas de adenovírus enfraquecidos
  • Vacinas de RNA mensageiro

Dentre todas as opções pesquisadas, as mais promissoras, que têm se destacado até o momento, são:

Oxford/Astra-Zeneca

  • Tecnologia utilizada:adenovírus atenuado
  • Fase atual:3
  • Previsão de fim da pesquisa:31/10/2021.

    A vacina de Oxford, nome popular da fórmula pesquisada pela farmacêutica AstraZeneca, foi uma das primeiras a despontar como possível solução contra o novo coronavírus. Esta concorrente usa um método inovador que, até então, não havia sido utilizado em nenhum outro tipo de vacina existente: a tecnologia de adenovírus enfraquecido.

Os adenovírus são um grupo de vírus que causam doenças respiratórias leves, como resfriados. No caso da vacina de Oxford, a técnica consiste em enfraquecer o adenovírus CHAdOx1 (responsável pelo resfriado de chimpanzés) e, a partir de pequenas modificações na estrutura do vírus, fazer com que ele possa ter a chamada proteína S (de "spike", termo em inglês para "espícula" ou "gancho").

Essa estrutura está presente no SARS-CoV-2 e é considerada como uma chave para que o nosso sistema imunológico possa trabalhar contra o vírus. "O objetivo da vacina é fazer com que as nossas células passem a produzir essa proteína e que isso ensine o sistema imune a se defender do coronavírus", explica Francisco Ivanildo de Oliveira Jr, gerente de Qualidade Assistencial e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Sabará Hospital Infantil.

Ao todo, 30 mil pessoas participam da fase 3 dos testes do imunizante, com idades acima de 18 anos, inclusive idosos. Até o momento, a vacina de Oxford tem apresentado resultados positivos nos ensaios - que têm uma parte sendo conduzida no Brasil, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo e o Instituto D'Or, no Rio de Janeiro.

Sinovac/Coronavac

  • Tecnologia utilizada: vírus inativado
  • Fase atual: 3
  • Previsão de fim da pesquisa: Outubro de 2021

    A vacina chinesa da farmacêutica Sinovac ganhou notoriedade no Brasil por também ter desembarcado no país. Após uma parceria sino-brasileira, o Instituto Butantan passou a realizar testes da vacina com voluntários brasileiros e, caso seja aprovada, ela também será produzida por aqui graças a um acordo de transferência de tecnologia.

Diferente da vacina de Oxford, a Coronavac utiliza a técnica tradicional de inativação do vírus. Este é o mesmo princípio usado na vacina da gripe ou da poliomielite, por exemplo. "Ela usa o próprio coronavírus inativado (morto) para estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos que neutralizam o vírus", explica Francisco Ivanildo, adicionando que este tipo de vacina é considerada segura até mesmo para os grupos de risco da COVID-19.

João Prats, infectologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, ressalta ainda que a vacina possui outra característica importante no combate ao vírus. "Ela tem uma substância que intensifica a vontade do corpo de produzir anticorpos e chama mais a atenção do sistema imunológico", conta o médico.

Vacina da Sinopharm

  • Tecnologia utilizada: vírus inativado
  • Fase atual: 3
  • Previsão de fim da pesquisa: Julho de 2021

    A farmacêutica chinesa Sinopharm está desenvolvendo duas vacinas contra a COVID-19. Testadas nas cidades de Pequim e Wuhan, as imunizações têm como base tecnológica a inativação de duas cepas diferentes do SARS-CoV-2. Assim, o princípio das vacinas da Sinopharm é o mesmo utilizado na concorrente Coronavac.

De acordo com João Prats, a técnica consiste em inserir um agente na fórmula de forma que o vírus não cause doenças em pessoas. Para isso, uma amostra do vírus é coletada e inserida em nossas células (ambiente no qual o vírus é replicado). "Para deixar o vírus inativo, são usadas substâncias na vacina que impedem que ele cause a doença. Mas ainda assim é o próprio vírus", explica o médico.

Na fase três, as vacinas da Sinopharm também estão demonstrando resultados positivos quanto à resposta imunológica e efeitos adversos no corpo. Ao todo, 30 mil voluntários devem ser recrutados para os testes com as imunizações, supervisionados pelas equipes de Pequim e Wuhan.


Moderna

  • Tecnologia utilizada: RNA mensageiro
  • Fase atual: 3
  • Previsão de fim da pesquisa: Outubro de 2022

    A vacina da Moderna, farmacêutica de origem estadunidense com sede em Cambridge, no Reino Unido, traz uma tecnologia incipiente contra o SARS-CoV-2:imunização com RNA mensageiro.
De maneira simplificada, uma vacina de RNA mensageiro é uma forma de "dar a receita" para nossas células produzirem um pedaço do novo coronavírus - no caso, a proteína S. "Assim, o sistema imunológico vai mostrar para as células a porção do coronavírus produzido e uma resposta contra isso será feita", acrescenta o médico infectologia João Prats.

Por enquanto, os resultados da vacina de RNA mensageiro se mostraram promissores. "São as que, notadamente, parecem ter menos efeitos colaterais", diz João Prats. No caso do imunizante da Moderna, um estudo preliminar da fase 1 dos testes revelou que os voluntários (45 adultos) tiveram algumas reações, como dor muscular e no local da injeção, cansaço, tremores, dor de cabeça, mas sem episódios de febre.


Pfizer/BioNTech

  • Tecnologia utilizada: RNA mensageiro
  • Fase atual: 3
  • Previsão de fim da pesquisa: Abril de 2021

    Outra candidata que utiliza o RNA mensageiro como base de indução ao sistema imunológico é a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech. Assim como o imunizante da Moderna, a pesquisa das duas farmacêuticas também tenta encontrar um produto que consiga passar a "receita" da proteína S por meio de uma vacina com fragmentos de material genético do SARS-CoV-2.

Quanto aos efeitos colaterais, o relatório mostrou que os voluntários que participaram dos testes demonstraram dor no local da vacina, dor de cabeça e fadiga. As reações adversas locais e sistêmicas foram maiores após a segunda dose, mas consideradas aceitáveis nas doses mais baixas utilizadas.

Para a realização da fase três, a farmacêutica reúne quase 30 mil voluntários. Os participantes são adultos acima de 18 anos e idosos.


Vacina russa Sputnik V

  • Tecnologia utilizada: adenovírus atenuado
  • Fase atual: 2
  • Previsão de fim da pesquisa: Maio de 2021

    vacina russa, também chamada de "Sputnik V", é uma das candidatas que gerou grande debate no meio científico. Além da polêmica em torno de sua aprovação prematura, ela também chama atenção por ser uma opção que utiliza a técnica de adenovírus modificado.

No caso da Sputnik V, são dois adenovírus usados como base para a sua fabricação: o Ad26 e o Ad5, responsáveis por resfriado em humanos. Assim como o imunizante de Oxford, o princípio da vacina russa é mudar geneticamente os adenovírus selecionados para que carreguem a proteína S do coronavírus consigo e, assim, estimular a produção de anticorpos contra o SARS-CoV-2.

Até o momento, havia certa desconfiança em relação à vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, em Moscou, por ela ter sido aprovada pelo governo da Rússia antes mesmo que todas as fases essenciais de pesquisa estivessem concluídas ou que houvessem estudos publicados sobre ela em periódicos científicos.

Entretanto, no final de agosto, foi publicado o primeiro estudo sobre a vacina no jornal científico The Lacet. Segundo o relatório, após a aplicação da dose, a fórmula demonstrou ser segura com resultados positivos. Isso porque os voluntários começaram a desenvolver respostas imunes em seus organismos, com produção de células T e IgG.

Porém, o estudo publicado continha limitações, segundo os próprios pesquisadores: o espaço curto para os resultados (42 dias), a participação exclusiva de homens, o não uso de placebos e o número reduzido de voluntários (76 pessoas).

Mesmo assim, os experimentos da fase três já foram aprovados e devem acontecer com 40 mil voluntários de diferentes idades e grupos de risco. Assim como a vacina da Sinopharm, há uma previsão de que testes com 10 mil brasileiros sejam realizados no Paraná.


Vacina CanSino

  • Tecnologia utilizada: adenovírus atenuado
  • Fase atual: 3
  • Previsão de fim da pesquisa: Janeiro de 2022
    A farmacêutica chinesa CanSino foi a primeira a receber patente de vacina contra a COVID-19 em seu país de origem, segundo informou o jornal estatal Diário do Povo. O imunizante em questão é o Ad5-nCoV, uma fórmula que utiliza o adenovírus Ad5 atenuado - similar à técnica usada na vacina russa e na vacina de Oxford (com a diferença que a vacina inglesa recorreu a um vírus de resfriado de chimpanzé).

Até 2022, a CanSino espera concluir a fase 3 dos testes, que reúnem 40 mil voluntários (com 18 anos ou mais) de países como Chile, Rússia, Arábia Saudita e Brasil. Resultados preliminares das fases 1 e 2 da vacina demonstraram que a formulação não teve impactos severos no corpo humano e que induziu resposta imunológica de anticorpos - inclusive de células T, conforme publicado no jornal The Lancet.


Fonte: istoe.com.br

          agenciabrasil.ebc.com.br

          minhavida.com.br

          uol.com.br

Imagens: google.pt

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

RECEITA DE MACARRÃO COM BRÓCOLIS DA ANA MARIA BRAGA

Para começar a semana com muita energia, hoje vou postar essa receita da Ana Maria Braga, que fiz ontem para experimentar e amei. Um prato saudável e rico em nutrientes. Muito nutritivo. Até repeti (risos). Recomendo para você.


                                                                                   Imagem: Reprodução/TV Globo


 Ingredientes

1 pacote de macarrão tipo talharim cozido al dente (500 g)

1 brócolis comum cortado em floretes e cozido

 6 colheres de sopa de azeite

1 pimentão amarelo cortado em tiras

 2 talos de alho-poró picados

Tomilho e hortelã a gosto

 Cominho em pó a gosto Alho frito a gosto

 Raspas de limão siciliano a gosto... 


Rendimento: O prato rende até quatro porções.


OBS: Diminua a quantidade dos ingredientes pela metade se preparar a receita para duas pessoas.


Modo de preparo

Pegue uma panela e deixe em fogo médio aquecida com azeite. Coloque o pimentão e refogue por cerca de de 4 a 5 minutos. Acrescente o alho-poró e deixe dourando por 1 minuto e meio. Acrescente as ervas secas (tomilho e hortelã), o brócolis cozido — mas ainda crocante. Pode colocar também um pouco de sal. Uma dica da Ana é colocar o brócolis, na hora de cozinhá-lo sozinho, em uma água fervente de forma rápida, só para dar "um susto". Em seguida, mergulhe ele em uma bacia com gelo.... 

Desligue o fogo. Coloque em um prato o macarrão já cozido, a mistura de brócolis feita acima, cominho em pó e as raspas de limão. Sirva junto com o alho frito, que você frita com azeite frio e em temperatura mediana e mexendo, com atenção para não queimar....


DICA:  Coloquei apenas o  tomilho  e o limão galego que tinha em casa  para aromatizar. E ficou saboroso.


IMPORTANTE: O alho poró é um alimento rico em antioxidantes, minerais, fibras, vitamina C e do complexo B.

O brócolis é fonte de ácido fólico, antioxidantes, fibras, cálcio e vitaminas A e C. Possui propriedades anti-inflamatórias,anticancerígenas, ajuda a aumentar as defesas do organismo e a melhorar o sistema imune.

O pimentão amarelo tem excelentes concentrações de vitamina C.

O alho combate vírus, fungos e bactérias, previne o câncer de cólon, protege a saúde do coração, melhora doenças inflamatórias, evita doenças respiratórias, devido à ação antioxidante e anti-inflamatória, protege as células do cérebro no surgimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e demência.

Vou postar o vídeo do passo-a-passo da receita da Ana Maria Braga, para você acompanhar o passo-a-passo  da receita.





Gratidão Ana Maria Braga

Ingredientes

  • 6 colheres de sopa de azeite
  • 1 pimentão amarelo cortado em tiras
  • 2 talos de alho poró picados
  • Ervas secas como tomilho e hortelã a gosto
  • 1 brócolis comum cortado em florete cozido
  • 500 gramas de macarrão talharim cozido al dente
  • Cominho em pó a gosto
  • Raspas de limão siciliano a gosto
  • Alho frito a gosto

Fonte: undefined - iG @ https://receitas.ig.com.br/2020-10-27/macarrao-com-brocolis-aprenda-a-receita-de-ana-maria-braga.html

Ingredientes... - Veja mais em https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2020/10/27/macarrao-com-brocolis-ana-maria-braga.htm?cmpid=copiaecola
Ingredientes 1 pacote de macarrão tipo talharim cozido al dente (500 g) 1 brócolis comum cortado em floretes e cozido 6 colheres de sopa de azeite 1 pimentão amarelo cortado em tiras 2 talos de alho-poró picados Tomilho e hortelã a gosto Cominho em pó a gosto Alho frito a gosto Raspas de limão siciliano a gosto... - Veja mais em https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2020/10/27/macarrao-com-brocolis-ana-maria-braga.htm?cmpid=copiaecola

 Fonte: www.uol.com.br

            www.conquistesuavida.com.br

           www.minhavida.com.br

            www.tuasaude.com

            www.seleçoes.com.br

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Ingredientes

  • 6 colheres de sopa de azeite
  • 1 pimentão amarelo cortado em tiras
  • 2 talos de alho poró picados
  • Ervas secas como tomilho e hortelã a gosto
  • 1 brócolis comum cortado em florete cozido
  • 500 gramas de macarrão talharim cozido al dente
  • Cominho em pó a gosto
  • Raspas de limão siciliano a gosto
  • Alho frito a gosto

Fonte: undefined - iG @ https://receitas.ig.com.br/2020-10-27/macarrao-com-brocolis-aprenda-a-receita-de-ana-maria-braga.html

Ingredientes 1 pacote de macarrão tipo talharim cozido al dente (500 g) 1 brócolis comum cortado em floretes e cozido 6 colheres de sopa de azeite 1 pimentão amarelo cortado em tiras 2 talos de alho-poró picados Tomilho e hortelã a gosto Cominho em pó a gosto Alho frito a gosto Raspas de limão siciliano a gosto... - Veja mais em https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2020/10/27/macarrao-com-brocolis-ana-maria-braga.htm?cmpid=copiaecola

sábado, 16 de janeiro de 2021

APRENDA A FAZER BEBIDAS ANTI-INFLAMATÓRIAS E REFRESCANTES

Para você começar o ano de 2021 com muita saúde , hoje vou postar esse vídeo que vai te ensinar a fazer três bebidas anti-inflamatórias, refrescantes e que vão ajudar a desinchar dos excessos do verão. E vamos continuar firmes em 2021, seguindo uma dieta de alimentação saudável e tomando as medidas de proteção contra o coronavírus. Se precisar sair de casa, saia com responsabilidade. Use sempre máscaraálcool gel. Evite aglomerações...

 

Gratidão Camila 🙏🙏