sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Entenda tudo sobre o vírus Ebola

A epidemia de Ebola está preocupando a população mundial, que teme a propagação do vírus.
Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.



Transmissão 

Sabe-se que a Ebola é transmitida quando há contato direto com as secreções de quem está infectado. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados, como:
- Não tocar em animais selvagens,
- Evitar carnes cruas (necessitam estar bem cozidas),
- Não ter contato físico (abraço, beijo, aperto de mão…)
De acordo com especialistas, o morcego frutívoro é considerado o hospedeiro natural do vírus Ebola.  A contaminação já foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, macacos, antílopes selvagens, porco-espinho e morcego frutívoro.

Sintomas
Os sintomas são:
- Febre,
- Dores de Cabeça, nas articulações e musculares,
- Fraqueza,
- Diarreia,
- Vômitos,
- Dor estomacal,
- Falta de apetite,
- Hemorragia
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.

Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns. Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.
“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.

Surgimento
Este vírus surgiu em 1976, quando houve um surto simultâneo em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola.

Prevenção
Não só os agentes de saúde, mas todas as pessoas que precisam aproximar-se de pacientes com caso confirmado de ebola ou suspeita da doença são obrigadas a usar um equipamento de proteção que cobre o corpo da cabeça aos pés e que deve ser retirado com todo o cuidado para evitar contaminação.
Recomendações
As seguintes medidas são fundamentais para evitar o contato com o vírus Ebola, como forma de prevenir a infecção e evitar a disseminação da doença;
Ø      Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for possível, esfregue-as com álcool gel;
Ø      Procure não frequentar lugares que facilitem a exposição ao vírus Ebola;
Ø      Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio;
Ø      Use vestimentas de proteção, como macacões e botas de borracha, aventais, luvas e máscaras descartáveis e protetores oculares, sempre que tiver de lidar com os pacientes. Sob nenhum pretexto reutilize agulhas e seringas. Instrumentos médicos metálicos que serão reaproveitados devem ser esterilizados.
Ø      Só coma alimentos exóticos de procedência conhecida;
Ø      Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco de contágio mesmo depois da morte.

Tratamento 
Não há tratamento ou cura para este mal. No entanto, uma nova droga foi testada esta semana nos Estados Unidos e, por enquanto, o resultado foi satisfatório.
O risco da epidemia evoluir e chegar ao Brasil é mínima.

Fonte: Blog da saúde
Acessado em: 17/10/14

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