domingo, 26 de outubro de 2014

Desenvolvimento Sustentável



O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez, em 1983, por ocasião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU. Presidida pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brudtland, essa comissão propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à questão ambiental, estabelecendo-se, assim, o conceito de “desenvolvimento sustentável”.
Os trabalhos foram concluídos em 1987, com a apresentação de um diagnóstico dos problemas globais ambientais, conhecido como “Relatório Brundtland”. Na Eco-92 (Rio-92), essa nova forma de desenvolvimento foi amplamente difundida e aceita, e o termo ganhou força. Nessa reunião, foram assinados a Agenda 21 e um conjunto amplo de documentos e tratados cobrindo biodiversidade, clima, florestas,desertificação  e o acesso e uso dos recursos naturais do planeta.
Desenvolvimento sustentável significa:
“Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.”
Isso quer dizer: usar os recursos naturais com respeito ao próximo e ao meio ambiente. Preservar os bens naturais e à dignidade humana. É o desenvolvimento que não esgota os recursos, conciliando crescimento econômico e preservação da natureza.
Dados divulgados pela ONU revelam que se todos os habitantes da Terra passassem a consumir como os americanos, precisaríamos de mais 2,5 planetas como o nosso. Estamos usando muito mais os recursos naturais do que a natureza consegue repor. Em muito pouco tempo, se continuarmos nesse ritmo, não teremos água nem energia suficiente para atender às nossas necessidades. Cientistas preveem que os conflitos serão, no futuro, decorrentes da escassez dos bens naturais.

Como atingir o desenvolvimento sustentável

A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que os recursos naturais são finitos. Usar os bens naturais, com critério e planejamento. A partir daí, traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade.
Confunde-se muito desenvolvimento com crescimento econômico. São coisas distintas:
- desenvolvimento que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais, que as atividades econômicas são incentivadas em detrimento ao esgotamento dos recursos naturais do país, é involução. É insustentável e está fadado ao insucesso.

- Desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade, ao invés da quantidade, com a redução de matéria-prima e produtos. Implica em mudanças nos padrões de consumo e do nível de conscientização.

Consumo sustentável

É um modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais, como também das futuras gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as desigualdades sociais.
Adotar a prática dos três 'erres': o primeiro R, de REDUÇÃO, que se recomenda evitar adquirir produtos desnecessários; o segundo R, de REUTILIZAÇÃO, que sugere que se reaproveite embalagens, plásticos e vidros, por exemplo; por fim, o terceiro e último R, de RECICLAGEM, que orienta separar o que pode ser transformado em outro produto ou, então, em produto semelhante.

Fonte: infoescola
Acessado em: 26/10/14

Irrigação por gotejamento



Não se pode falar no sucesso de Israel em fazer o deserto florescer sem mencionar a irrigação por gotejamento e as empresas que tornaram o país o melhor amigo do agricultor nos climas quentes e áridos. Entre essas empresas, estão Plastro, Netafim e NaanDan Jain. Diferentemente de muitas inovações em Israel que têm início em laboratórios ou institutos de pesquisa, a moderna irrigação por gotejamento foi desenvolvida de forma pioneira no próprio campo, por produtores, e é amplamente usada em todo o país para obter as melhores safras usando o mínimo de água. As técnicas israelenses de irrigação por gotejamento são constantemente compartilhadas por outros países por meio do Centro MASHAV para Cooperação Internacional, do Ministério das Relações Exteriores. - See more at: http://itrade.gov.il/brazil/?p=1270#sthash.RcA1zckI.dpuf

Fonte: Israel21c
Acessado em: 26/10/14

domingo, 19 de outubro de 2014

Sudeste queima e espera a chuva


Secura, calor e fogo


Represa de Igararé em São Paulo( Foto: Guilherme Arantes)                                                          Seca no rio São Francisco - Minas. Foto Hallyson

A Região Sudeste está literalmente pegando fogo e queimando! Com um calor excepcional de 40°C, o solo e a vegetação extremamente secos pela falta de chuva há meses e níveis de umidade abaixo dos 20%, muitos focos de fogo se alastraram especialmente sobre Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
No levantamento do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de 14 de outubro de 2014, a cidade de Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, era a que teve o maior número de focos de fogo em no período entre o domingo e a segunda-feira, 13. A serra dos Órgãos está com diversos focos de fogo. Neste período de 48 horas, o Estado do Rio Janeiro teve 163 focos e desde o início de outubro foram 327.
 Minas Gerais sofre com o calor, a seca e a agora também com a fumaça dos focos de fogo que se espalharam mais pelo Estado. Entre os dias 12 e 13 de outubro, o INPE contabilizou 765  focos, a maior quantidade em 48 horas do país. A fumaça pairava  sobre Belo Horizonte ao amanhecer desta terça-feira que terminou em recorde de calor.A temperatura chegou aos 35,8°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. De 1 a 14 de outubro, Minas Gerais já teve 2526 focos de fogo. É o terceiro estado que mais queima no Brasil, atrás de Mato Grosso e do Maranhão.
 Em São Paulo, a quantidade de focos de fogo entre os dias 12 e 13 foi de 172 focos, sendo que o total de outubro era de 590 focos.  Quase um terço dos focos do mês ocorreram nestes dois dias. Parte do fogo está sobre a serra do Japi, na região de Jundiaí, que tem acordado sob a camada de fumaça. As imagens dos satélites meteorológicos de alta resolução, como o AQUA-MODIS, operado pela NASA, dos Estados Unidos, permitem ver os diversos focos de fogo (quadradinhos vermelhos) que se espalham entre o norte da Grande São Paulo, onde está a serra da Cantareira e a região de Jundiaí. 
O Espírito Santo é o único estado que não está tendo problemas com focos de foco. O total de focos em outubro, segundo o INPE, era de apenas 11.

E a chuva?
Como se fosse o sertão nordestino, a Região Sudeste do Brasil implora por chuva. Já se sabe que não a chuva para encher rios e represas não vem agora, mas quem venha, então, alguma chuva para ao menos aliviar o calor, ajudar a controlar os focos de fogo, melhorar a qualidade do ar.
A chance de chover até o fim da semana é pequena em toda a Região. A esperança de chuva, generalizada e para todos os Estados está numa grande frente fria prevista para chegar ao Sudeste na semana que vem.

Quer saber mais?
Ver imagens de satélites?
Fonte: climatempo
Acessado em: 18/10/14


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O que são La Niña e El Niño?

Fenômenos provocam extremos do clima em todo o mundo

De enchentes recordes a secas e incêndios selvagens destruidores, uma mudança nas temperaturas do Oceano Pacífico pode provocar um caos climático em todo o planeta.
O padrão de tempo oceânico do El Niño está ligado a secas na Austrália e enchentes em partes da América do Sul, enquanto La Niña causa o oposto, com os dois fenômenos ocorrendo em intervalos regulares.
Uma poderosa La Ninã provocou enchentes recordes no leste da Austrália em 2011, e tem sido culpada por secas inclementes no Texas e diversos episódios de seca na América do Sul, prejudicando colheitas de milho e soja. E há previsões de que El Niño pode voltar ainda este ano.
O que é El Ninõ? É um aquecimento de temperaturas de superfície no Pacífico oriental e central. Pescadores do Perú notaram que a chegada das águas mais quentes ocorre geralmente em torno do Natal. O fenômeno, que acontece a cada três ou sete anos, leva a mais chuvas naquela parte da América do Sul e a uma queda na pesca.
El Niños fortes podem levar ao enfraquecimento dramático dos ventos alísios que sopram no Pacífico, o que provoca seca no sudeste da Ásia e Austrália e em partes da África. Os ventos alísios são o padrão prevalente de ventos de superfície leste encontrados nos trópicos, na seção mais baixa da troposfera, perto do equador. Historicamente, foram usados por capitões de navios para cruzar os oceanos do mundo durante séculos, permitindo a expansão européia nas Américas e rotas comerciais no Atlântico e no Pacífico.
Alguns El Ninõs podem afetar as monções indianas, com a redução da chuva, o que ameaça colheitas e vidas. Globalmente, ele pode provocar chuvas acima da média no Perú e na Bolívia, seca no sudeste da Ásia, Austrália, Índia e nordeste do Brasil, ciclones no Pacífico Central e tempestades no sul e oeste dos Estados Unidos. Também tende a cortar o número de furacões no Atlântico, mas a aumentar o número de tempestades no leste do Pacífico.
La Niña é um resfriamento anormal de temperaturas oceânicas no Pacífico oriental e central. Isto provoca ventos alísios mais fortes no Pacífico, que causam temperaturas muito quentes no Pacífico ocidental e em torno do norte da Austrália, com chuvas acima da média. Tipicamente, também fortalece ciclones durante a temporada dos fenômenos na Austrália. Como no caso do El Niño, os impactos podem ser globais. Na Indonésia e partes da Austrália, La Niña pode trazer enchentes, afetando a produção de trigo, açúcar, óleo de palmeira e ainda as minas de carvão e ferro. Na Argentina e nas planícies dos EUA, pode provocar seca, o que  prejudica colheitas de trigo e soja.
La Niña tende a levar a padrões de vento que favorecem a formação de mais tufões no Atlântico e menos no Pacífico oriental, o que potencialmente significa maior ameaça à produção de gás e petróleo no Golfo do México e a cidades na Flórida.
Cientistas afirmam que os dois fenômenos podem estar sendo potencializados pela mudança do clima, porque oceanos mais quentes também alimentam tempestades e alteram os padrões do tempo, informa a Reuters.
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/o-que-sao-la-nina-e-el-nino/
Acessado em: 17/10/14

Entenda tudo sobre o vírus Ebola

A epidemia de Ebola está preocupando a população mundial, que teme a propagação do vírus.
Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.



Transmissão 

Sabe-se que a Ebola é transmitida quando há contato direto com as secreções de quem está infectado. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados, como:
- Não tocar em animais selvagens,
- Evitar carnes cruas (necessitam estar bem cozidas),
- Não ter contato físico (abraço, beijo, aperto de mão…)
De acordo com especialistas, o morcego frutívoro é considerado o hospedeiro natural do vírus Ebola.  A contaminação já foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, macacos, antílopes selvagens, porco-espinho e morcego frutívoro.

Sintomas
Os sintomas são:
- Febre,
- Dores de Cabeça, nas articulações e musculares,
- Fraqueza,
- Diarreia,
- Vômitos,
- Dor estomacal,
- Falta de apetite,
- Hemorragia
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.

Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns. Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.
“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.

Surgimento
Este vírus surgiu em 1976, quando houve um surto simultâneo em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola.

Prevenção
Não só os agentes de saúde, mas todas as pessoas que precisam aproximar-se de pacientes com caso confirmado de ebola ou suspeita da doença são obrigadas a usar um equipamento de proteção que cobre o corpo da cabeça aos pés e que deve ser retirado com todo o cuidado para evitar contaminação.
Recomendações
As seguintes medidas são fundamentais para evitar o contato com o vírus Ebola, como forma de prevenir a infecção e evitar a disseminação da doença;
Ø      Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for possível, esfregue-as com álcool gel;
Ø      Procure não frequentar lugares que facilitem a exposição ao vírus Ebola;
Ø      Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio;
Ø      Use vestimentas de proteção, como macacões e botas de borracha, aventais, luvas e máscaras descartáveis e protetores oculares, sempre que tiver de lidar com os pacientes. Sob nenhum pretexto reutilize agulhas e seringas. Instrumentos médicos metálicos que serão reaproveitados devem ser esterilizados.
Ø      Só coma alimentos exóticos de procedência conhecida;
Ø      Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco de contágio mesmo depois da morte.

Tratamento 
Não há tratamento ou cura para este mal. No entanto, uma nova droga foi testada esta semana nos Estados Unidos e, por enquanto, o resultado foi satisfatório.
O risco da epidemia evoluir e chegar ao Brasil é mínima.

Fonte: Blog da saúde
Acessado em: 17/10/14