quinta-feira, 25 de abril de 2013

Refrigerante aumenta o risco de diabetes


Os  refrigerantes são ricos em substâncias que interferem nas atividades do nosso organismo de forma negativa, você provavelmente já sabe. Sódio, corantes e grandes quantidades de açúcar são apenas algumas delas. Mas que quantidades moderadas da bebida são suficientes para fazer mal deve ser novidade. Segundo um amplo estudo europeu, desenvolvido pelo Imperial College London, 340 ml refrigerante por dia, o equivalente a uma lata, aumenta em 22% o risco de desenvolver diabetes tipo 2. 
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores contaram com a informação de 350 mil pessoas de oito países europeus diferentes: Grã-Bretanha, Alemanha, Dinamarca, Itália, Espanha, França, Suécia e Holanda entraram nessa lista. Foram respondidas questões sobre dieta, incluindo a quantidade de refrigerantes adoçado e suco natural consumida por dia.
"Abolir o refrigerante da alimentação é a primeira e mais eficiente medida para reduzir o consumo de açúcar", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a profissional, beber uma latinha de refrigerante todos os dias resulta na ingestão de um quilo de açúcar no fim do mês. "Para matar a sede, nada melhor do que água, sucos naturais diluídos ou isotônicos, quando se estiver praticando exercícios", recomenda.

Reduza o açúcar da alimentação

Em geral, quem está de dieta vive em pé de guerra com doces. Se, por um lado, é impossível evitá-los, por outro é muito difícil comê-los com moderação. Agora, entretanto, há mais um bom motivo para controlar a ingestão de açúcar. Confira as principais medidas recomendadas por nutricionistas para não ultrapassar a recomendação diária de açúcar, que é de 200 calorias em uma dieta de 2.000 calorias por dia.


Dicas para reduzir o açúcar:

Corte o refrigerante

Escolha frutas como sobremesa durante a semana

Evite alimentos processados

Maneire nas colheradas de açúcar

Engane a vontade com chiclete sem açúcar

Diminua o consumo de fast-food

Priorize refeições em casa

Fonte: www.minhavida.com.br

Acessado em: 25/04/2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

Biorremediação


Remediar é [...] atenuar com remédio o mal, reparar, corrigir, evitar, obstar, prevenir, minorar, atenuar [...]. Sendo assim, a biorremediação, em sentido amplo, pode ser entendida como uma tecnologia que visa a prevenção e minimização de impactos antrópicos negativos e a restauração de habitats naturais contaminados utilizando agentes biológicos, ou seja, realizar o controle de poluentes por meio do uso de processos biológicos. Para fins deste postagem, será considerada a definição que estabelece a biorremediação como a utilização de microorganismos na detoxificação, degradação, redução, eliminação e transformação de poluentes presentes em solos, sedimentos, água e ar.
Os microorganismos que são encontrados naturalmente em ambientes contaminados são geralmente bem adaptados para sobreviver na presença de contaminantes e em condições anômalas de temperatura e pH. Esses microorganismos nativos apresentam potencial na aplicação da remediação de poluentes, pois se um grupo de microrganismos consegue proliferar num ambiente contaminado, existe uma grande chance que possua um sistema que lhe permita interagir com as espécies químicas existentes. Consórcios de microorganismos podem ser extraídos destes lugares, adaptados a um contaminante específico e finalmente utilizados na sua detoxificação.

Uma das técnicas mais utilizadas e conhecidas que empregam microorganismos no tratamento de poluentes está relacionada com a degradação da matéria orgânica utilizando bactérias. Um biodigestor anaeróbico de lodo é projetado para favorecer o crescimento de bactérias anaeróbicas, especialmente as que produzem CH4 (metano), que diminuem os sólidos orgânicos degradando-os em substâncias solúveis e gases. Já as lagoas de oxidação e sistemas de lodo ativado utilizam bactérias aeróbicas na decomposição da matéria orgânica gerando, principalmente, CO2. Na compostagem são utilizadas bactérias termofílicas e mesofílicas na degradação do composto transformando-o, geralmente, em um material semelhante ao húmus.

São inúmeras as aplicações de microorganismos na biodegradação de poluentes. A biodegradação do solvente clorado tricloroetileno (TCE) pode ser realizada utilizando um sistema de biofilmes contendo uma mistura de bactérias oxidantes juntamente com uma fonte primaria de carbono como o tolueno. A degradação de metanos bromados pode ser realizada utilizando a bactéria marinha M. pyrífera. A degradação parcial da molécula do herbicida atrazina pode ser realizada por bactérias do gênero Rhodococcus, Nocardia, Bacillus e principalmente Pseudomonas, um gênero bastante versátil também com habilidade para degradar o herbicida 2,4-D.

Um dos sucessos mais promissores da biorremediação na degradação de poluentes ocorreu no Alaska, após o vazamento do petroleiro Exxon Valdez. Várias bactérias de ocorrência natural do gênero Pseudomonas, existentes no local do vazamento, são capazes de degradar lentamente o petróleo para suas necessidades de carbono e energia. Para acelerar o processo de degradação foram derramados fertilizantes vegetais ricos em nitrogênio e fósforo aumentando o número de bactérias e, por conseqüência, a taxa de degradação, livrando as praias do óleo.

Além disso, os microorganismos podem ser utilizados no tratamento de meios contaminados com metais. Infelizmente, os metais não podem ser biodegradados, mas os microorganismos podem interagir com eles absorvendo-os à parede celular ou transformando-os de uma forma química para outra mudando seu estado de oxidação através da adição ou remoção de elétrons (redução e oxidação). Os principais mecanismos relacionados são a biossorção e biotransformação (biolixiviação e biorredução) de metais.


Fonte: Portal Brasil Ambiental
Acessado em: 23/04/2013